terça-feira, 23 de outubro de 2012

Governo quer baixar os subsidios de desemprego



O governo português quer baixar o valor mínimo do subsidio de desemprego. Mas será que estes senhores querem colocar mais na miséria quem já não sabe mais o que fazer para pagar as suas contas? Tudo bem que é preciso reduzir na despesas que o estado tem mas se querem reduzir as suas despesas que reduzam na frota de carros e de motoristas que tem ao seu dispor e comecem andar com o seu próprio veículo e não mandam os seus filhos para a escola com o dinheiro do povo. Pois não tem lógica cortar um subsídio que depende da sua redução do mercado existente no nosso país. Nenhum trabalhador tem culpa de a sua fábrica fechar e que o estado por corrupção dos seus governantes não tenha dinheiro para poder apoiar estas famílias. É preciso cortar mas cortem no essencial.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O custo da nossa República


Um pequeno video a comparar os custos da monarquia espanhola aos bolsos do povo e quanto nós pagamos para sustentar um senhor que nada faz. Este é um dos aspectos que temos de mudar no nosso país e já.

A nossa situação face ao poder alemão


Uma imagem de um artista de rua que exemplifica a nossa situação actual face ao poder da Alemanha.

65 mil jovens abandonaram o país em 2011

Na sequência do meu post anterior venho agora falar-vos de um estudo publicado hoje sobre o desemprego e a emigração em Portugal.

Em apenas um ano, a população activa portuguesa perdeu 65 mil jovens, com idades entre os 25 e os 34 anos, em grande parte, devido à imigração.
Uma queda que, revelam os inquéritos realizados pelo Instituto Nacional de Estatística ao mercado de trabalho, se agudizou nos primeiros seis meses deste ano, com uma perda de 44 mil jovens.

Com isto só tenho a dizer novamente ao nosso governo que abram os olhos! O investimento que fizeram no futuro do nosso país está a desaparecer para outros países. Quando quiserem tê-los de volta, vão, como diz o povo, chuchar no dedo.

Imposto sobre lágrimas e saudade

Como jovem que sou e licenciada não podia deixar de publicar aqui, esta carta escrita por um jovem enfermeiro, a despedir-se do nosso Presidente da República.
Como tantos outros, Pedro Marques teve que emigrar para Inglaterra para conseguir trabalhar e pede ao nosso presidente que mais tarde não crie um imposto sobre as lágrimas e a saudade dos jovens que abandonam o país.

Deixo-vos aqui a carta, um testemunho real daquilo que passa pela cabeça de todos os jovens desempregados neste país. 

“Excelência,
Não me conhece, mas eu conheço-o e, por isso, espero que não se importe que lhe dê alguns dados biográficos. Chamo-me Pedro Miguel, tenho 22 anos, sou um recém-licenciado da Escola Superior de Enfermagem do Porto. Nasci no dia 31 de Julho de 1990 na freguesia de Miragaia. Cresci em Alijó com os meus avós paternos, brinquei na rua e frequentava a creche da Vila. Outras vezes acompanhava a minha avó e o meu avô quando estes iam trabalhar para o Meiral, um terreno de árvores de fruto, vinha (como a maioria daquela zona), entre outros. Aprendi a dizer “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite” quando me cruzava na rua com terceiros. Aprendi que a vida se conquista com trabalho e dedicação. Aprendi, ou melhor dizendo, ficou em mim a génesis da ideia de que o valor de um homem reside no poder e força das suas convicções, no trato que dá aos seus iguais, no respeito pelo que o rodeia.
Voltei para a cidade onde continuei o meu percurso: andei numa creche em Aldoar, freguesia do Porto e no Patronato de Santa Teresinha; frequentei a escola João de Deus durante os primeiros 4 anos de escolaridade, o Grande Colégio Universal até ao 10º ano e a Escola Secundária João Gonçalves Zarco nos dois anos de ensino secundário que restam. Em 2008 candidatei-me e fui aceite na Escola Superior de Enfermagem do Porto, como referi, tendo terminado o meu curso em 2012 com a classificação de Bom. Nunca reprovei nenhum ano. No ensino superior conclui todas as unidades curriculares sem “deixar nenhuma cadeira para trás” como se costuma dizer.
Durante estes 20 anos em que vivi no Grande Porto, cresci em tamanho, em sabedoria e em graça. Fui educado por uma freira, a irmã Celeste, da qual ainda me recordo de a ver tirar o véu e ficar surpreendido por ela ter cabelo; tive professores que me ensinaram a ver o mundo (nem todos bons, mas alguns dignos de serem apelidados de Professores, assim mesmo com P maiúsculo); tive catequistas que, mais do que religião, me ensinaram muito sobre amizade, amor, convivência, sobre a vida no geral; tive a minha família que me acompanhou e me fez; tive amigos que partilharam muito, alguns segredos, algumas loucuras próprias dos anos em flor; tive Praxe, aquilo que tanta polémica dá, não tendo uma única queixa da mesma, discutindo Praxe várias vezes com diversos professores e outras pessoas, e posso afirmar ter sido ela que me fez crescer muito, perceber muita coisa diferente, conviver com outras realidades, ter tirado da minha boca para poder oferecer um lanche a um colega que não tinha que comer nesse dia. Tudo isto me engrandeceu o espírito. E cresci, tornei-me um cidadão que, não sendo perfeito, luto pelas coisas em que eu acredito, persigo objetivos e almejo, como todos os demais, a felicidade, a presença de um propósito em existirmos. Sou exigente comigo mesmo, em ser cada vez melhor, em ter um lugar no mundo, poder dizer “eu existo, eu marquei o mundo com os meus atos”.
Pergunta agora o senhor por que razão estarei eu a contar-lhe isto. Eu respondo-lhe: quero despedir-me de si. Em menos de 48 horas estarei a embarcar para o Reino Unido numa viagem só de ida. É curioso, creio eu, porque a minha família (inclusive o meu pai) foi emigrante em França (onde ainda conservo parte da minha família) e agora também eu o sou. Os motivos são outros, claro, mas o objetivo é mesmo: trabalhar, ter dinheiro, ter um futuro. Lamento não poder dar ao meu país o que ele me deu. Junto comigo levo mais 24 pessoas de vários pontos do país, de várias escolas de Enfermagem. Somos dos melhores do mundo, sabia? E não somos reconhecidos, não somos contratados, não somos respeitados. O respeito foi uma das palavras que mais habituado cresci a ouvir. A par dessa também a responsabilidade pelos meus atos, o assumir da consequência, boa ou má (não me considero, volto a dizer, perfeito).
Esse assumir de uma consequência, a pro-atividade para fazer mais, o pensar, ter uma perspetiva sobre as coisas, é algo que falta em Portugal. Considero ridículas estas últimas semanas. Não entendo as manifestações que se fazem que não sejam pacíficas. Não sou a favor das multidões em protesto com caras tapadas (se estão lá, deem a cara pelo que lutam), daqueles que batem em polícias e afins. Mais, a culpa do país estar como está não é sua, nem dos sucessivos governos rosas e laranjas com um azul à mistura: a culpa é de todos. Porquê? Porque vivemos com uma Assembleia que pretende ser representativa, existindo, por isso, eleições. A culpa é nossa que vos pusemos nesse pódio onde não merecem estar. Contudo o povo cansou-se da ausência de alternativas, da austeridade, do desemprego, das taxas, dos impostos. E pedem um novo Abril. Para quê? O Abril somos nós, a liberdade é nossa. E é essa liberdade que nos permite sair à rua, que me permite escrever estas linhas. O que nós precisamos é que se recorde que Abril existiu para ser o povo quem “mais ordena”. E a precisarmos de algo, precisamos que nos seja relembrado as nossas funções, os nossos direitos, mas, sobretudo, principalmente, com muita ênfase, os nossos deveres.
Porém, irei partir. Dia 18 de Outubro levarei um cachecol de Portugal ao pescoço e uma bandeira na bagagem de mão. Levarei a Pátria para outra Pátria, levarei a excelência do que todas as pessoas me deram para outro país. Mostrarei o que sou, conquistarei mais. Mas não me esquecerei nunca do que deixei cá. Nunca. Deixo amigos, deixo a minha família. Como posso explicar à minha sobrinha que tem um ano que eu a amo, mas que não posso estar junto dela? Como posso justificar a minha ausência? Como posso dizer adeus aos meus avós, aos meus tios, ao meu pai? Eles criaram, fizeram-me um Homem. Sou sem dúvida um privilegiado. Ainda consigo ter dinheiro para emigrar, o que não é para todos. Sou educado, tenho objetivos, tenho valores. Sou um privilegiado.
E é por isso que lhe faço um último pedido. Por favor, não crie um imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade. Permita-me chorar, odiar este país por minutos que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país, envelhecer no meu país. Permita-me sentir falta do cheiro a mar, do sol, da comida, dos campos da minha aldeia. Permita-me, sim? E verá que nos meus olhos haverá saudade e a esperança de um dia aqui voltar, voltar à minha terra. Voltarei com mágoa, mas sem ressentimentos, ao país que, lá bem no fundo, me expulsou dele mesmo.

Não pretendo que me responda, sinceramente. Sei que ser político obriga a ser politicamente correto, que me desejará boa sorte, felicidades. Prefiro ouvir isso de quem o diz com uma lágrima no coração, com o desejo ardente de que de facto essa sorte exista no meu caminho.

Cumprimentos,
Pedro Marques"

A revolta que cresce em cada um de nós é cada vez maior. O nosso país investiu em nós, o nosso país deu-nos educação, os nossos pais sustentaram-nos para que tivéssemos um futuro neste país plantado à beira mar e agora, agora vamos dar o nosso suor aos outros que não investiram nenhum dinheiro em nós. 
Vamos para longe da nossa família, dos nosso amigos, da nossa casa, porque os nossos governantes continuam a implementar políticas incorretas e que só enchem os bolsos deles. Só posso esperar que um dia isto acabe e desejar encontrar um emprego na minha área aqui em Portugal mas pelo que tenho visto, o meu destino é similar ao dele. 

domingo, 21 de outubro de 2012

Portugal faliu por corrupção do estado

Para quem não vê o programa prós e contras da RTP 1 aqui fica um dos momentos memoráveis do dia 15 de Outubro.

~

Em apenas dois minutos e meia, este senhor resumiu a crise política do país e as suas causas. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Orçamento 2013



O vice-presidente do CDS PP, José Manuel Rodrigues, diz que o partido deveria chumbar o orçamento de estado para 2013.

Não percebo como é que o vice deste partido, depois de ter assinado um acordo com a troika, em que um dos pontos desse acordo era o entendimento político entre os três maiores partidos do país em prol do bem estar da nação, vem para os meios de comunicação dizer que era melhor agora uma crise política, do que aprovar o orçamento de estado. Será que era benéfico para o país uma crise política que em vez de aumentar a confiança dos investidores tivesse o resultado contrário e tivesse consequências terríveis para a nossa economia e impedissem o nosso país de se financiar junto dos credores?
Agora dava valor a estes senhores que em vez de criticar constantemente dessem alternativas a este orçamente de estado de modo a não ser tão agressivo para a pequena e média classe mas ao mesmo tempo cumprisse com o acordo assinado pelos três partidos.
No entanto, é claro que o CDS PP quer fugir com rabo à seringa para se livrarem das consequências da aprovação deste orçamento de estado. Declarações como esta, só provam a fraqueza dos nossos representantes políticos. Os problemas da coligação ainda existem e já está mais do que na hora de se reunirem e decidirem de uma vez por todas se conseguem governar em conjunto sem ter por fora sempre pessoas de ambos os partidos a criticarem todas as medidas tomadas pelo governo de coligação.